terça-feira, 11 de abril de 2023

 


Início do Ateliê de Formação Docente – Programa de Residência Pedagógica/PRP Letras/Língua Portuguesa EAD da UFRPE

Roda de Conversas Literárias

Tema: O lugar da poesia na formação de leitores 

Palestrantes: Cida Pedrosa, Conceição Rodrigues e Jacqueline Torres 

Mediadora: Profª Ivanda Martins

Data: 11 de abril de 2023

Horário: 19h

Link de inscrições: https://shre.ink/kTE1

Inscrição gratuita com direito a certificado.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 


Olá a todas e todos, estarei hoje, quinta-feira, 14/01, no Sarau Cultura Alternativa. Inscrevam-se no canal, ative as notificações. Assista ao vivo a partir das 21h. Isso ajudará o Sarau a raquear melhor o algorítimo do YouTube. Tudo neste link: bitly.com/tvculturaalternativa


terça-feira, 29 de setembro de 2020

UMA PEQUENA CRÔNICA PARA SETEMBRO

 


Ilustração: Anne-Julie Aubry 


Jacqueline Torres


    Foi que setembro chegou pela meia-noite, quem o trouxe foi uma lua alaranjada pendida à Oeste, com um laivo de riso monalísico e frio. No céu nuvens pardas se espreguiçavam sonolentas sobre as sombras que cobriam a cidade sob postes distantes, circunspectos de olhos vermelhos reparando o vazio das ruas.

    Foi que setembro chegou. O mês, que outrora o denominava como ‘mês do meu aniversário’, há muito virou “Mês de Saudades”. Denominei-o assim e assim ficou.

    E veio com uma manhã opaca, e ao contrário de agosto em que as sombras resistentes seguiam depois das cinco da manhã, setembro já abre sua janela cinza às 5h, mas vem ainda matizada de neblina distante lambendo o dorso das Serras, traz frio e ainda as vestes do inverno, e ainda os medos que atravessaram longamente o fim do verão, o outono e os frios de junho, julho e agosto. O temor que recolhe uns, expõe outros. A penitência segue. A ameaça cega e invisível que anda nas ruas, nas digitais, nos corrimãos, nos trincos, na porta dos carros, no abraço… Segue. Setembro veio severo e intuspecto.

    Setembro veio… E ao longe ouve-se a algazarra das ruas. Há quem desafie o trágico. E um carro de som tenebroso anuncia um óbito. E o número crescente da morte irrevogável marcha grave pelo país. Anda-se ligeiro. Esconde-se uns. Rezam outros. Conta-se os dias nos calendários. Os olhos cansam às varandas, às janelas espantadas. O mundo virtual enche-se de afeto, de mentiras, de escândalos, tudo igual, nada muda, apenas a morte cerrada em sua faina segue seu laborioso trabalho de causar ausências.

    Setembro tem primavera no meio do seu ventre seco e recolhido, mas a primavera está temerosa e virá disfarçada de inverno, virá e sentará na poltrona mais distante e reparará os dias enfastiados e apreensivos como se espia demoradamente uma visita desconhecida.

    Setembro. Nada mudará seu semblante onde pintei saudade num sorriso vago, e tatuei na retina as pausas de espera para as horas que compõem seus dias frios, céus cinzas, chuvas escassas e chorosas.

    Foi bem assim que setembro chegou. E eu ainda sou inverno. E o mundo assombrado ainda espera uma “primavera” que nos salve do temor do adeus.


(Pesqueira, 09/09/2020 – 17:30 – Tudo lá fora são sombras)





sexta-feira, 24 de julho de 2020

Dia Nacional do Escritor - 25 de Julho



Em 1960 foi instituído no Brasil o Dia do Escritor. A data foi escolhida para referendar o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela UBE - União Brasileira de Escritores, fundada em 1958. O evento aconteceu no Rio de Janeiro em 25 de julho daquele mesmo ano.
Portanto 25 de Julho é Dia Nacional do Escritor.

Para comemorarmos esta data, estaremos realizando neste sábado, 25/07/2020, uma live às 20h pela página do Recital "Conectando Poesia" no Facebook.

Vamos conversar sobre o ofício do escritor/escritora, os desafios deste ofício, a falta de incentivo e de políticas públicas que viabilizem a produção e distribuição de livros e a importância do incentivo à leitura, tudo isso com muita poesia e muita música!
Estarei presente com o poeta e artesão, Diosmam Avelino e os poetas e compositores, Leandro Vaz e Neudo Oliveira.

Apoio do Cocar - Coletivo Cultural de Arcoverde





Fig. 1 - Disponível em: https://br.vexels.com/png-svg/previsualizar/131660/decoracao-de-linha-divisoria-ornamentada

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Seção: Livros Publicados




I ANTOLOGIA SOPOESPES – 3 Anos de Prosa e Poesia



        Em 2014 lançamos a 1ª antologia da Sopoespes – Sociedade dos Poetas e Escritores de Pesqueira.

        Como membro da entidade, fui coautora e uma das organizadoras da obra.

        A I Antologia apresentou 27 autores e autoras, compondo-se esta de poemas, crônicas, canções, contos, cordéis e haicais.

        Assinou o prefácio do livro, Oto Siqueira de Albuquerque, sócio fundador da entidade, e a orelha, o inesquecível acadêmico Sebastião Gomes Fernandes.

        Organização: Edmilton Torres, Jacqueline Torres, Maria Rita Albuquerque e Zélia Costa.

Dados bibliográficos:

LEAL, Adriana et al. I Antologia Sopoespes: 3 Anos de prosa e poesia. Olinda: Babecco, 2014.
ISBN 978-85-8394-010-4



Hora de Poema





Imagem da Web - Desconheço a autoria

Poesia e Noite



Ilustração - Anne-Julie Aubry

sábado, 28 de setembro de 2019

Poesia Nova


A  Obsoleta Poesia Mais do Mesmo



             Rasgue a velharia torta da poesia insossa e pré-moldada; desse tipo de macarrão instantâneo que já vem 50% pronto. Longe da iguaria, na literatura poética isso representa, a meu ver, um desastroso formato utilizado por inúmeros poetas e poetisas adeptas do “mais do mesmo”, da fácil, mas apática e cansativa forma, da pouca ou nenhuma identidade no que se produz, do limitável que se apresenta desde o formato até o mau uso das palavras. Sempre quase as mesmas, sempre quase os mesmos temas, o velho e nauseabundo sentimentalismo… É a imperiosa ordem do convencional que regi grande parte dos poetas, é o medo do novo, medo do mau, mas necessário denodado comportamento literário, medo da ruptura com a norma vigente que pede sempre melodiosos versos, palavras amenas e sentimentais, estrelas sendo estrelas, olhos sendo olhos, rosas sendo rosas, saudade sendo saudade… Não há espaço para o ID, diria Vital Corrêa de Araújo.


                Assim, não há esperança.

                Se deseja se inscrever na história da poesia poesia (como também define VCA), repudie os poemas encomendados, os poemas escritos como se fossem receitas culinárias, prescrição de manipulados, repudie os temas como se a poesia fosse tal qual uma redação do Ensino Fundamental, repudie, repudie, repudie!

                De maneira nova, a palavra dicionarizada, tão insossa e tão utilizada de forma ordinária para repetir o que já foi dito, aqui vai um neologismo, zilhões de vezes, deve trazer na sua face novo significado estético, ou mesmo a desconstrução do preestabelecido, tem-se medo de pintar o tronco da árvore de roxo e sua copa de rosa vivo e insurgente, tem-se medo de pintar os campos de azuis inimagináveis.

                Romper com a forma preponderante moldada pelos séculos, não é fácil. Mas é possível. É possível visto que na literatura tudo se pode. Visto que na arte tudo se pode. Não há moralismo, ética, pudores, regras fixas na arte (refiro-me à expressão do artista); aqui, no entanto, não falemos das multilinguagens da arte, nem mesmo da literatura enquanto prosa. Mas da Poesia. É sobre isso que discorre esta breve reflexão. É aqui onde está o tema deste discurso. Poesia desembolorada, desemcapada, destampada, desnorteada, desfabricada, desconstruída. Poesia pungente, repleta de singularidade. Não precisam os ouvidos ou os olhos dos ilustres leitores e leitoras do mesmo “blá-blá-blá”, (gosto das onomatopeias) de sempre, precisamos servir originalidade nos versos, comovente adaga que fira, que retorça a racionalidade, que sopre do juízo do ouvinte a pasmaceira, a intragável delicadeza dos aljôfares, das rosas cálidas, do amor platônico, piedoso ou não correspondido que nutre em si a fácil efemeridade do comum.

                Rasgue a velharia obsoleta que não dá a devida identidade ao texto poético, desfaça-se de tudo que impede sua fluidez, que impede a anástrofe natural da palavra na busca da palavra plena e suficientemente capaz de neutralizar o fútil emprego no verso do seu habitual significado. Se escreves, rebela-te! Se és leitor, leitora, rebela-te também! Não aceites tão pouco de um universo que deve trazer pra tua voraz prática a beleza perpétua da grande literatura poética. Os incomensuráveis versos que têm poder de te revirar ao avesso, de te lançar a outras instâncias de prazer e fascinante universo desconhecido. O êxtase diante do belo, o sabor do espanto preso à língua que prova no silêncio o poema mais imensurável e febril, só é possível ser encontrado na poesia que rompeu suas amarras e lançou-se em direção aos abissais mundos sombrios e delirantes dos oceanos da liberdade poética.

                  Rebela-te!

Jacqueline Torres



Hora de Poema



TINHA DISSO...

Ilustração: Anne-Julie Aubry

Tinha disso de ficar estranha
de desmerecer adjetivo sério
Tinha vontades dessas de ser coisa
de ser céu de água de riacho
porque de mar tem peso
E peso é coisa desinteressante
          para quem tem jeito para ser nuvem
Não nuvem de céu
Nuvem de espelho d’água
          ou de retina
Tinha dentro esses quereres
Essas coisas pequenas e simples
Querer de ser antiga
E de guardar a alma nas pedras.
Era disso que eu fazia tempo
e descuidava de verso
porque eles se nutrem das horas,
dos anos e nunca morrem
Tinha desse pensar desde menina
Até formiga quis estar, especialmente
             quando tarde era
e eu cerzia os ocos das coisas
em qualquer coisa que merecesse verso
             que verso ainda não era
só palavra sem feitio de poesia
Era só brincadeira de ser estranha
Porque eu era repleta de telhado e infinito
e não sabia ao certo
             se daria para poema.

( Jacqueline Torres )

Ser escritor(a)...





MAS QUE DIABO É SER ESCRITOR?!



Cap. 1 – Em busca de resposta


Não é raro essa indagação ser feita a um escritor/escritora ou mesmo ocorrer frequentemente no juízo de quem escreve. E não há de surgir apenas das ponderações de um escritor no início de sua vida literária, pelo contrário, por toda a vida deste, esse “diabo” de questão se interpõe.

Bem, no meu caso é assim!

Algo que aos olhos das pessoas, ou de quem aprecia a literatura, (consideremos aqui todo gênero literário), pode parecer simplório, tem muitas vezes efeito inquietante e/ou mesmo avassalador no escritor.

Mas que importância tem essa indagação?
Que sentido tem respondê-la?



Imagem 1: Desconheço a autoria1


Aparentemente… Questão 1: Ela vai ajudá-lo a conceituar, normalmente de forma técnica, o que é este ofício de escrever. E, só!

A coisa é tão intrincada, que meti o diabo no título-pergunta a fim de deixar claro o quanto é complexa essa (percebam que o demonstrativo também põe distante essa “coisa”) definição. Se fôssemos (não desmerecendo aqui nenhuma profissão), definir o que seria ser médico, professor (essa é minha área), mágico, cozinheiro, agricultor, nutricionista, seria decerto, menos complicado… Mas escritor?!
Xiiii !

Aparentemente… Questão 2: Nenhum! (Lembram da perguntinha em negrito lá em cima, não é?)
Perplexo(a) com a resposta? Não se espante! Há mais espanto neste ofício do que se pode imaginar.




Cap. 2 – Continuamos na busca...


Há algum tempo dizia-se que o escritor, o poeta… Pausa! Depois posto um texto explicando porque se referem de forma distinta a essas duas atividades intelectuais e sempre se referem a alguém dizendo: “a escritora e poetisa”, “o poeta e cronista”, e por aí vai... (Grrrrrrr parece que quem faz poesia não é escritor!) Blé!!! faz sentido? Bom… Falo disso em outro post! (Prometo!!!)

Aonde estávamos, mesmo?
Ah! … Há algum tempo… Acreditava-se e afirmava-se que para ser escritor era preciso ter nascido com “vocação” pra “coisa”, ser poeta, então…

Bem! Ser escritor, hoje não necessita de prévia formação cármica… Pode-se, sim, ser escritor estudando, fazendo oficinas de escrita, graduação acadêmica (graduação acadêmica não confere talento, vale salientar), e lendo! Lendo MUITO! Se quer escrever bem, tem que ler. Ler sempre. Ler e ler apaixonadamente. Ler a “Grande Literatura”. A máxima de que, “quem ler muito, escreve bem”, procede. É claro que vamos juntar a esse exercício de leitura um tanto de criatividade, não é, mesmo? Tem mais… Observância do mundo em redor, solidão, muito suor, noites em claro, afinco, ousadia, e… Tem mais coisa! E que tal descobrir você essas outras tantas coisas, hein?! Bom, mas basicamente é isso.
Não posso dar a fórmula pronta. Ela não existe...

Já a poesia é uma outra faceta ainda mais complexa… (Aí surge a ligeira incongruência quase perceptível entre os gêneros… Poesia e prosa)

Perdoem-me… Vou deixar de tanta redundância!


Voltemos à velha e frequente reflexão: “O que é ser escritor?”




Imagem 2: Desconheço a autoria2



Cap. 3 – A busca não termina aqui...


Ser escritor(a) é a voragem incansável de escrever. A paixão desmedida pela palavra, o audaz e permanente exercício de brincar com as palavras, de usá-las como arma para ferir a quietude, a monotonia do(a) leitor(a), daquele(a) assumidamente leitor(a), e daquele(a) que resiste às armadilhas da literatura!

Ser escritor/escritora é sentir prazer neste exercício solitário, inquietante, assombradamente belo, é debulhar as sombras, as luzes, os raios, os silêncios nos dedos ágeis em um 
teclado, ou mesmo com uma caneta… São horas intermináveis construindo um roteiro, esgrimindo com um verso, atônito(a), conversando com as estrelas, as paredes, o vento… Delirando! Delirando!

A “coisa” parece ser meio doida! E talvez essa definição não lhe convença ou choque os catedráticos…




Imagem 3: Desconheço a autoria3


Esse de terno azul, não é você, é o catedrático!

Mas o mundo da literatura é mesmo meio doido! O termo talvez não combine com a sobriedade e gravidade de alguns ortodoxos, mas no fundo no fundo, todo escritor ou escritora tem um pouco de loucura. E, ai dele(a) se não tiver!

Para encerrar, as palavras de um dos meus poetas preferidos, Manoel de Barros (1916 – 2014):

“ … Poesia pra mim é a loucura das palavras, é o delírio verbal, a ressonância das letras e o ilogismo. Sempre achei que atrás da voz dos poetas moram crianças, bêbados, psicóticos. Sem eles a linguagem seria mesmal (…) Prefiro escrever o desanormal.” ( em “Ensaios Fotográficos”, 2000 )


Até o próximo post, ilustres!



Jacqueline Torres



......................



Bom, vou deixar aqui uma dica para quem quer ser escritor(a):

Procurem ler “Cartas a Um Jovem Poeta” de Rainer Maria RILKE (1875-1926).
E leiam sempre Manoel de Barros até virarem borboleta, quintal, passarinho, uma tosse…




P.S. Desejando entrar em contato, envie e-mail para: jacquelinelenin@bol.com.br


Páginas acessadas:





quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Tempo e poesia





( … )



Sorriso leve, alma leve,
de flor e vento...
O tempo é só uma dança
sobre os ponteiros. 

( Jacqueline Torres )


Gravura: Anne-Julie Aubry

Estou voltando...

Olá,

Os dias se passaram tão breves... E tornaram-se semanas, meses, anos... 
Eu volto só um tanto do que fui.
Um pouco  mais de folha e pássaro na alma.
Um pouco mais de pausa.

Mas voltar está na ordem do dia.
Retomar postagens.
Publicar os versos das gavetas, dos livros publicados, os que joguei ao vento, os que rabisquei na capa das agendas, os que desfiei nas madrugadas, nas janelas enquanto viajava...

Volto. Mas não sei até quando...

Para quem está chegando agora por aqui,
Bem vinda! Bem vindo!


Foto: Jacqueline Torres

domingo, 26 de abril de 2015

segunda-feira, 2 de março de 2015

Livros

Gravura: Ann-Julie Aubry

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Frevo

FREVO - Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

LANÇAMENTO: Livro de Poesia

LANÇAMENTO DO MEU LIVRO "COSENDO PALAVRAS SOLTAS" NA 1ª BIENAL DO LIVRO DE PESQUEIRA/PE

DATA: 10 DE DEZEMBRO DE 2014
LOCAL DA BIENAL: ANTIGO PRÉDIO DA FORD 
PRAÇA DA ESTAÇÃO DO TREM

HORÁRIO: 20h - Auditório 2 ( Sala de Oficina Literária )







1ª Bienal do Livro de Pesqueira/PE

1ª BIENAL DO LIVRO DE PESQUEIRA/PE - HOMENAGEM À ESCRITORA ACADÊMICA DJANIRA SILVA E HOMENAGEM AOS 150 ANOS DO NASCIMENTO DE ZEFERINO GALVÃO - ESCRITOR, JORNALISTA, HISTORIADOR E POETA - MEMBRO DA ACADEMIA PERNAMBUCANA DE LETRAS

DE 9 A 13 DE DEZEMBRO DE 2014


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

FLIPORTO 2014









A FLIPORTO 2014 – FESTA INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO CHEGA À SUA 10ª EDIÇÃO

Os homenageados deste ano serão Ariano Suassuna, romancista de A Pedra do Reino e autor da peça O Auto da Compadecida, o jornalista e ficcionista Raimundo Carreiro, e Adriana Falcão.

Tema Literatura é coisa de cinema.

Raimundo Carrero na FLIPORTO 2014




AGENDA DE RAIMUNDO CARRERO NA FLIPORTO 2014





RAIMUNDO CARRERO, HOMENAGEADO DA  5ª. FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO, FARÁ O ENCERRAMENTO DO CONGRESSO LITERÁRIO E CONCEDERÁ AUTÓGRAFOS.

Confira:

NO CONGRESSO LITERÁRIO

Dia 16 de novembro (domingo)

20h30 (com transmissão ao vivo pelo nosso site fliporto.net)

Encerramento:

Palestra de Raimundo Carrero em homenagem a Ariano Suassuna e concerto de Antônio José Madureira.
“A morte – o sol de Deus”, “A vida – a estrada” e muitas outras obras compôs Antônio José Madureira com Ariano Suassuna, com quem fundou o Movimento Armorial, nos anos 1970.  Também do movimento participou o romancista Raimundo Carrero, sua A história de Bernarda Soledade – A Tigre do Sertão tem os elementos da estética armorial. Um antológico encerramento da Fliporto 2014 com a conferência-recital. A melhor homenagem ao Mestre.

 Na 5ª. Feira Internacional do Livro de Pernambuco.

14/11 – Sexta-feira
17h30 – Lançamento da edição francesa “Bernarda Soledade, tigres Du sertão”, de Raimundo Carrero

16/11 – Domingo
19h – “O Romance do bordado e da pantera negra”, de Raimundo Carrero

Nascido em Salgueiro, no sertão pernambucano, em 1947, Raimundo Carrero é um dos escritores mais premiados do país, com reconhecimento da crítica e dos leitores. Dono de uma notável e consolidada carreira literária, iniciada há mais de três décadas, Carrero acumula importantes prêmios literários, além de grandes prêmios regionais, e foi traduzido para várias línguas. Com Somos pedras que se consomem conquistou os prêmios Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, em 1996, e ganhou o prêmio Jabuti em 2000 com As sombrias ruínas da alma. Em 2008, foi finalista do prêmio Portugal Telecom com O amor não tem bons sentimentos, que também apareceu na lista dos melhores do ano dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. Em 2010, por A minha alma é irmã de Deus, recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, de melhor romance do ano, e o Prêmio São Paulo de Literatura, como melhor livro do ano. Publicou ainda os romances Seria uma sombria noite secreta (2011) e Tangolomango (2013), semifinalista do Portugal Telecom.